NO ADULTO
• AVE – Acidente Vascular Encefálico (mais comumment denominado de AVC – Acidente Vascular Cerebral)
• TCE – Traumatismo Crânio-Encefálico
• Parkinson
Atualmente, os conhecimentos para uma adequada intervenção no âmbito da reabilitação após lesão do Sistema Nervoso Central (SNC), quer no adulto quer na criança, devem ser fundamentados nos desenvolvimentos mais recentes da Neurociência.
De facto, para que a abordagem seja diferenciada e adequada a cada patologia decorrente de uma determinada área de lesão é necessário um conhecimento específico acerca desta temática.
O SNC é uma estrutura viva e capaz de se reorganizar após lesões. No entanto, é importante clarificar que a forma como esta reorganização acontecerá é dependente de todas as experiências sensoriais e propriocetivas que acontecem no meio envolvente, incluindo as atividades da vida diária do paciente. É fundamental incluir estes princípios na abordagem no âmbito da reabilitação, nomeadamente na fisioterapia, o que justificará a evolução e sucessiva integração do paciente após o episódio lesional.
De facto, a especificidade da intervenção e o mais adequado comportamento motor do paciente em cada tarefa do seu dia serão os grandes fatores responsáveis pela sua evolução. Isto justifica a percentagem de casos de sucesso e que voltam a adquirir movimento funcional e os que, pelo contrário, recebem uma abordagem baseada na compensação e, a longo prazo, perdem as demais possibilidades de voltar a adquirir movimento funcional.
NA CRIANÇA
• Crianças com Necessidades Especiais – Paralisia Cerebral, Acidente Vascular Encefálico, Traumatismo Crânio-Encefálico, Distrofias
• Atraso do Desenvolvimento Sensoriomotor
Na criança o desenvolvimento sensoriomotor pressupõe a aquisição de determinadas capacidades num período temporal específico do seu crescimento. Por variados motivos existem casos em que há um atraso na obtenção das mesmas, sendo denominado de atraso do desenvolvimento sensoriomotor. Estes casos assim como as patologias motoras referidas na criança requerem também este tipo de acompanhamento específico.
Comum a todas as patologias referidas, na abordagem terapêutica, a família e cuidadores são considerados peças chave.
Assim, na nossa metodologia de trabalho estes elementos participam na intervenção em gabinete para que aprendam com o fisioterapeuta e possam vtransportar para casa todos os hábitos potenciadores de uma reorganização do SNC e não da compensação. Na verdade, todo o dia a dia do paciente é considerado processo de reabilitação e este não pode ser reduzido somente ao tempo de fisioterapia.
Enquanto conhecedores do elevado grau de incidência destas patologias apostamos, no nosso espaço, numa avaliação diferenciada de cada paciente. Esta é realizada com a família e cuidadores, sendo definidos periodicamente objetivos e principais problemas a resolver, em concordância com estes e com o paciente.
CONHECE ALGUÉM COM ALGUMA DESTAS PATOLOGIAS AQUI REFERENCIADAS?
CONCORDA QUE NÃO ESTÁ A TER UM ACOMPANHAMENTO ADEQUADO?
DESDE O DIAGNÓSTICO, AINDA NÃO TEVE EVOLUÇÕES SIGNIFICATIVAS?
Então o seu acompanhamento não será o mais indicado e recorde-se… A cada dia que passa a capacidade de criar conexões neuronais com repercussões no movimento funcional é perdida.